O Fortaleza tem um importante compromisso neste domingo, contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. Na terceira colocação na tabela, o Tricolor vem de vento em popa na competição, porém, os últimos resultados do time acabaram por ligar o sinal de alerta para evitar que a equipe entre em derrocada. São 4 jogos sem vitória na competição, com uma derrota por placar dilatado diante do Bahia, na última rodada.
Um dos mais experientes do grupo, o atacante Wellington Paulista vê com naturalidade o momento atravessado pelo Leão. Para o jogador, oscilações em competições longas como o Brasileirão são algo esperado. Na visão do WP-9, a oscilação leonina tem sido tênue, sobretudo pela alta quantidade de empates do time no Torneio.
“Nos primeiros jogos que a gente veio ganhando no Brasileirão, eu comentei que ia vir a má fase, que ia vir a parte negativa do campeonato; que a gente sabe que todo mundo oscila no campeonato. A gente sabia que a gente ia oscilar, então a gente conseguiu não oscilar tão mal assim, porque a gente mais empatou que perdeu. Oscilamos pontuando, que também é uma coisa boa no campeonato. Espero que a gente possa retomar as vitórias o mais rápido possível para que a gente volte a somar pontos e pensar só em coisas maiores”, disse.
O centroavante do Leão disse ter tranquilidade e não se assustar com a fase difícil. Para ele, criar ansiedade e pensar no campeonato de uma forma mais ampla acaba sendo prejudicial à equipe. O “Artilheiro das Selfies” acredita que o jogo a jogo é a forma mais correta de focar em uma competição como esta.
“Não assusta porque a gente sabia que uma hora o mau momento ia chegar, a oscilação ia chegar. Pra mim isso não atrapalha muito. A gente tem que pensar no jogo a jogo. Quando a gente perder um jogo, a gente já tem que pensar no próximo. A mesma coisa quando ganha. Festeja um dia; no outro, já pensa no próximo jogo”, analisou.
Wellington também comentou sobre as críticas acerca do setor ofensivo do Fortaleza. O Leão tem perdido preciosos pontos desperdiçando grandes oportunidades, inclusive penalidades máximas, no fim das partidas. Para o atacante, esta é uma situação natural e só o trabalho pode aprimorar e fazer com que o ataque da equipe volte a render de forma satisfatória.
“Eu, particularmente, acho isso normal no futebol. Quando você faz gol, você é elogiado; quando perde gols, é criticado. Então eu comento muito com os meninos mais novos que você não pode ir ao céu quando faz gol, quando ganha jogo, e também não pode ir ao inferno quando perde gol ou perde um pênalti. Você tem que estar sempre no meio termo e saber sempre lidar com a situação. A parte mais importante é desfocar quando você perder gols, perder jogo, se desfocar no futebol. Trabalhar! Voltar para o campo e trabalhar, para, quando estiver no campo de jogo, fazer o melhor para poder estar sempre vencendo e fazendo os gols”, finalizou.