O presidente do Ceará, Robinson de Castro, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (2) e comentou sobre vários assuntos. Dentre eles, a ida de alguns jogadores para uma festa no último sábado (30) no estacionamento da Arena Castelão. Segundo ele, nenhuma infração mais grave aconteceu, mas que, pelo momento, após uma derrota, poderia ter sido evitado.
“Após o jogo, tomamos conhecimento de que cinco atletas foram participar de uma festa. Primeiro, da visão jurídica, não há nenhum problema, porque eles estavam fora do expediente, de folga, e não atrasaram ao treino, compareceram no dia seguinte, tiveram os números da fisiologia acompanhados, não causaram nenhum prejuízo. Porém, tem um aspecto que não é jurídico, é o moral. O aspecto respeito que os atletas precisam ter, principalmente em um momento que os torcedores estão chateados, pelo o que aconteceu no Campeonato Cearense e Copa do Nordeste, uma expectativa frustrada do torcedor”.
“Isso já havia sido pauta em reunião com os atletas, reencaminhando para as novas competições. Mas esse fato acabou agredindo ao torcedor, a nós, ao treinador e aos colegas de trabalho, que se sentiram um pouco desrespeitados. Se tivessem vencido, já não era para terem ido, e perdendo, é aí que o aspecto da agressão do comportamento, no bom sentido, fica maior”, completou.
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O mandatário alvinegro garantiu que já houve uma reunião com os atletas em questão, como o meia Vina, e que, segundo ele, os jogadores se desculparam e falaram que irão responder dentro de campo.
“Fizemos uma reunião dura, colocando esse sentimento, que é também o sentimento dos atletas de forma geral, que reconheceram que cometeram um erro. Eles disseram que não tem mais como voltar, mas que querem responder dentro de campo. Internamente temos algumas medidas que tomamos em relação a isso, mas do ponto de vista jurídico não tem muito o que fazer. Não era o momento adequado, pisaram na bola”, finalizou o assunto.
Além disso, Robinson de Castro também aproveitou para comentar o atual estado do gramado da Arena Castelão. O presidente disse que tudo isso atrapalha bastante e que a reforma deveria ter sido feita quando não estava com público.
“Acho que o campo atrapalha bastante. Os campos de fora estão bem melhores que o nosso. Em alguns momentos tem a pressão, que é normal e precisamos conviver com ela, infelizmente é assim que funciona no futebol e quem não está disposto a enfrentar a pressão está no lugar errado. A minha avaliação crítica é de que essa reforma deveria ser feita quando estava sem público. Quando foi tomada a decisão de fazer essa reforma, ela talvez estaria acontecendo ainda e os clubes cearenses pediram para não mexer nisso, já que tínhamos várias competições, e não tinha onde jogar, nem o PV está à disposição”.
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