Se 2021 foi um grande ano para o Atlético Cearense, não se pode dizer igual para 2022. Mesmo com o acesso inédito para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro, a Águia da Precabura tem passado por forte crise financeira desde o fim do ano passado, o que acarretou no rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Cearense. Além disso, existem boas chances de o clube não jogar a Série C deste ano.
O portal Torcida K apurou que a crise financeira do clube é preocupante e que funcionários e atletas estão sem receber há cerca de seis meses, contando com a reta final da Série D do ano passado, o que levou à saída de jogadores importantes no acesso, como o meia-atacante Olávio, o atacante Erick Pulga e o goleiro Carlão.
No Cearense deste ano, o Atlético/CE atuou com um time quase juvenil, tanto que o dono do clube, o atacante Ari, colocou as chuteiras no final do campeonato para tentar evitar o rebaixamento, mas não funcionou e a equipe disputará a segunda divisão estadual em 2023. O time também segue sem treinador há semanas do início da Série C, exatamente pela falta de recursos.
A gestão do clube, encabeçada pelo próprio Ari e pela presidente Maria Vieira, está na busca de recursos para evitar cenário ainda pior para o Atlético. Caso não jogue a Série C, o clube pode ser fortemente punido pela CBF, o que acarretaria na possibilidade de extinção ou até mesmo a venda da instituição.
Caso decida atuar na terceira divisão nacional, a estreia da Águia está marcada para o dia 10 de abril contra o Campinense, em casa.
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