Depois de vencer o Grêmio na estreia, o Ceará acumula um empate e duas derrotas Brasileirão. No meio do caminho, a equipe ainda foi eliminada da Copa do Brasil pelo Fortaleza. O último resultado ruim foi contra o Bahia, nesta quinta-feira (17), pela Série A. O alvinegro sofreu a virada e perdeu por 2 a 1.
O zagueiro Messias concedeu entrevistas pós-jogo na beira do gramado tanto para o Premiere quanto para a TNT Sports, as duas emissoras que transmitiram a derrota do Ceará para o Bahia. Nas duas falas, o camisa 3 minimizou a pressão e citou que muito disso vem da imprensa.
“Eu acho que a pressão é de vocês (imprensa). A imprensa também fortalece muito essa pressão. Dentro da nossa equipe não existe pressão. A gente fica triste por não ter ganho o jogo, pelo resultado. Mas a gente é uma família, é um grupo unido. Se olhar nosso retrospecto, no ano, nossos números são bem positivos. Infelizmente perdemos as finais que a gente disputou. Só perde a final quem chega. O grupo aqui é bem blindado, não afeta isso que o povo de fora fala”, comentou ao Premiere.
Durante a semana, alguns torcedores foram até o aeroporto cobrar os jogadores por conta dos resultados e do desempenho da equipe em campo. Vina foi um dos mais pressionados. O presidente Robinson de Castro fez uma live no instagram do clube reunindo Vina e Guto Ferreira, mostrando que o ambiente estava bem e não havia motivos para possíveis rusgas entre o técnico e o meio-campista.
“A torcida tem direito de cobrar. Mas existem coisas que estão sendo além do comum. Mas não faltou entrega, não faltou vontade. É questão de detalhe para nossa equipe voltar a vencer. Futebol não é só um jogo, é a longo prazo. Campeonato Brasileiro é muito longo. Temos muita coisa para evoluir”, ressaltou.
Ainda no gramado, respondendo à TNT, Messias manteve o discurso, destacou que o Brasileirão ainda está na quarta rodada e que o grupo é acostumado com cobranças, desde que não sejam injustas.
“Perder é ruim, mas o Bahia não tem nada a ver com isso. Encaro o Bahia como qualquer outro adversário. Não entendo como vocês de fora botam uma pressão tão grande na quarta rodada. Se a gente estivesse mal, como muitos falam, não tínhamos chegado em todas as finais e teríamos brigado pela classificação na Sul-Americana. Estão colocando uma pressão além do normal. A nossa equipe está acostumada com cobrança, mas a cobrança justa. Injusta a gente não absorve. Entra por um ouvido e sai pelo outro”, disse.
O Ceará é o 12º colocado com quatro pontos. O próximo jogo do alvinegro será no domingo (20), às 16h, diante do Internacional, no Estádio Beira-Rio.
“Não faltou entrega. É questão de detalhes para as vitórias acontecerem. Não existe pressão. Isso está vindo de fora e não nos afeta. O torcedor tem direito de cobrar, estamos acostumados com vitórias e perder não é normal. Mas existe muita cobrança injusta. Nosso time está focado. Falam em grupo rachado, mas que grupo rachado chega em todas as finais? Estamos fechados e o torcedor pode esperar que vamos fazer um grande campeonato”, finalizou Messias.
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