Coluna A Hora do Combate – Por André Mateus
Natural de Fortaleza, Ceará. Ela é veterinária e proprietária da clínica Campet Petshop. Foi convidada treinar kickboxing em 2005, ainda na faculdade, e acabou se apaixonando.
Três anos depois, migrou para o Sanda e também se dedicou à arbitragem dessa modalidade. A partir de então, arbitrou diversos eventos locais e até fora do Brasil, como o Panamericano.
Em 2012 decidiu participar de um curso de arbitragem de MMA com o também brasileiro Mário Yamasaki, passou na prova e começou a participar de eventos pelo país.
Em 2015, Camila Albuquerque foi a primeira brasileira a estar no octógono do UFC em Porto Alegre, onde comandou os duelos entre Douglas D’Silva e Cody Gibson e Jéssica Bate-Estaca e Marion Reneau. Carrega 8 eventos de UFC no currículo.
Além da maior organização de MMA do mundo, Camila também é solicitada para eventos locais por sua postura e conhecimento dentro do cenário da luta. Eu a perguntei qual a mais difícil que ela já atuou.
“Acho q toda luta gera uma expectativa de ser 100% e fazer tudo acontecer da melhor maneira possível. Não teve uma em específico não.”

Veterinária por formação e esposa do repórter Alexandre Medeiros há três anos, essa cearense não para. Como hobby, continua treinando Sanda e Jiu-Jitsu com o Professor Fernando Moura da equipe V8.
Camila se diz muito feliz com a presença das mulheres tanto nos tatames, nos treinos e até nos bares assistindo. Elas assistem e comentam com sabedoria e isso só tende a melhorar. Já na arbitragem, quem sabe uma pode convidar a outra para também fazer parte. Seria bacana ver mais brasileiras.
Como projeto para futuro, Camila pretende continuar arbitrando internacionalmente e ser uma referência para outras mulheres que querem entrar nessa área.
Aproveito o assunto da coluna de hoje e relembro uma entrevista que fiz com a Camila em 2012 no quadro A Hora do Combate, da TV Diário.
Oss!
*Essa coluna é publicada às segundas-feiras