Coluna A Hora do Combate – por André Mateus
Há seis anos morando no continente asiático, primeiro em Hong Kong e atualmente na ilha de Taiwan, na Costa sudeste da China, um cearense se destaca como treinador em uma das franquias UFC GYM. Eu me refiro a Mário Schembri, 34 anos, conhecido também no meio das lutas como “Pimba”.
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Schembri conheceu as artes marciais por meio das fitas em VHS de Royce Gracie em seus primeiros UFC. Incentivado pelo que assistia com os amigos, decidiu que queria treinar jiu-jitsu. Sem encontrar uma academia por perto, começou treinado o Taekwondo, aos 13 anos, migrando somente depois para a arte suave dos Gracie e mais tarde chegando ao Vale Tudo, hoje conhecido como MMA (Mistura de Artes Marciais).
Após conhecer o que ele chama de “a nata” do MMA cearense, nomes a exemplo de Paulo Guerreiro, Aranha, Chiquerim e muito outros, deu início ao sonho de ser tornar um gigante nesse esporte e daí já se vão 30 vitórias e 5 derrotas.
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“O começou foi difícil. Na minha primeira luta de MMA eu ganhei 50 reais de prêmio”, revelou.
Depois de duas tentativas frustradas de entrar como lutador profissional para o UFC e não ser classificado para o TUF Brasil, reality show da companhia, Schembri recebe o convite para ensinar na Ásia.
“Aprendi muito aqui (Ásia) e me adaptei fácil”, me contou numa conversa descontraída pelas madrugadas, melhor momento que achamos para conversar, diante dos desencontros de fuso horário.
E projetos futuros? Schembri se prepara para sua próxima luta, dessa vez no Kickboxing. “Estamos esperando passar a pandemia para marcamos a data”, disse.
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*Esta coluna é publicada semanalmente