Embora a data exata de retomada das disputas do Campeonato Cearense 2021, paralisado devido ao novo lockdown decretado este mês pelo Governo do Estado, seja desconhecida, um problema recorrente volta à tona no futebol alencarino: a falta de estádios aptos para sediar jogos do estadual por causa de documentação.
De acordo com o Núcleo de Desporto e Defesa do Torcedor (Nudtor), do Ministério Público do Ceará (MPCE), 13 estádios cearenses estarão proibidos de receber partidas de futebol a partir de 13 de abril, desde que não atualizem os laudos de engenharia e prevenção e combate à incêndios. Com isso, o retorno das Séries A e B do estadual, previsto para 25 de abril, estaria comprometido.
No momento, os estádios que estão com laudos de prevenção e combate a incêndios fora do prazo de validade são: Abilhão, em Quixadá; Bandeirão, de Limoeiro; Domingão, em Horizonte; Elzir Cabral, em Fortaleza, sede do Ferroviário; Geraldão, em Brejo Santo; Inaldão, na cidade de Barbalha; João Ronaldo, em Pacajus; Jumelão, em Crateús; Presidente Vargas, em Fortaleza; Moraisão, em Maranguape; Mouraozão, em Nova Russas; Raimundo de Oliveira, em Caucaia, e Romeirão, em Juazeiro do Norte.
Além disso, há praças esportivas que estão com laudos de engenharia, como o Bandeirão, a Vila Olímpica Elzir Cabral, o Geraldão, o Jumelão, o PV, o Moraisão, Morenão, em Iguatu, e o Romeirão.
Diante desta situação, apenas quatro estádios estão com todos os laudos em dia e, consequentemente, aptos a sediar jogos do certame estadual: além da Arena Castelão, o Junco, em Sobral; o Mirandão, no Crato, e o Perilo Teixeira, em Itapipoca.
O prazo estipulado pelo Nudtor para que a Federação Cearense de Futebol (FCF) repasse os laudos desses estádios atualizados é até 12 de abril. Apesar de não ser responsável por viabilizar a regularização desses documentos, a FCF faz um acompanhamento e cobra dos gestores das praças esportivas, visto que precisa delas para a realização de competições que chancela.