Depois de dois empates nas rodadas iniciais do Cearense, o Ferroviário alcançou sua primeira vitória em 2022. Em partida realizada no último sábado (15), contra o Atlético, no estádio Domingão, o Tubarão da Barra jogou bem e saiu de campo com o placar de 3 a 1. Anderson Batatais, técnico da equipe coral, comemorou o resultado que fortalece o trabalho que ele vem desenvolvendo junto aos atletas.
“O importante agora nesse começo de campeonato são as vitórias pra dar pros atletas a convicção de trabalho, a convicção daquilo que eles estão fazendo, né? Essas três partidas que nós jogamos, eu acho que nas três nós fomos superiores ao adversário, infelizmente nós não estávamos conseguindo converter o volume em gols e hoje nós tivemos volume, tivemos os gols”, disse.
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A vitória deixou o Ferroviário na quarta colocação, com chance de chegar à liderança do campeonato na próxima rodada. No momento, o Ferrão tem cinco pontos, dois a menos que o Caucaia, atual primeiro colocado. Para o técnico Anderson Batatais, a equipe vem numa crescente, evoluindo a cada jogo.
“Eu acho que a gente está no caminho certo, mais uma vez nós conseguimos sair de trás tocando essa bola e chegando no gol adversário. A equipe na hora de marcar soube sofrer porque o adversário teve o momento dele no jogo, e é importante isso também porque a gente vai se preparando pra outras situações”, comentou.
Nos próximos dias, o Ferroviário terá três jogos em menos de uma semana. Na terça-feira (18), enfrenta o Maracanã no Domingão, em Horizonte; sexta-feira (21), recebe o Icasa no Elzir Cabral, na Barra do Ceará; e na outra segunda-feira (24), sai para enfrentar o Pacajus, no estádio João Ronaldo. A maratona de jogos foi alvo de críticas do técnico coral.
“Nós temos que parar pra analisar o campeonato, sabe? São coisas que infelizmente nossos gestores que participam dos regulamentos, como vai ser a fórmula do futebol, eles tem que pensar um pouco mais, porque todos os clubes que estão disputando essa primeira fase, todos, inclusive a gente, é muito difícil ter um grupo tão grande para jogar. Se a gente não souber tirar um, poupar outro, você vai começar a ter contusão. Então tem que se pensar melhor na fórmula de disputa e pensar no lado humano também, porque jogador não é máquina”, disse Batatais.