O Fortaleza segue com 100% de aproveitamento no Brasileirão Série A. O Tricolor de Aço conseguiu manter a liderança após vencer o Sport por 1 a 0, gol de Wellington Paulista cobrando pênalti. O Leão encontrou um adversário que se fechou, marcou forte e tentou sair em contra-ataques. Após a partida, válida pela terceira rodada, o técnico Juan Pablo Vojvoda fez sua analise.
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“Eu acho que o adversário fechou bem as linhas, não encontramos espaços. Não acho que o motivo tenha sido um jogador a mais ou a menos. Necessitamos de jogadores bem fisicamente para sustentar o ritmo de jogo e creio que o Fortaleza fez o que tinha que fazer para conseguir a vitória”, disse Vojvoda sobre Lucas Crispim, que ficou de fora por conta de um desconforto muscular.
Nas estatísticas da partida, o Fortaleza terminou com 58% de posse de bola, 13 chutes, sendo sete deles no alvo. O Leão da Ilha do Retiro arriscou cinco chutes, mas nenhum deles na direção do gol, de acordo com o aplicativo SofaScore.
“Todas as partidas são complicadas, sabíamos que seria um jogo muito fechado por parte do adversário. No primeiro tempo tivemos chances de gols. No segundo tempo, também. Defensivamente a equipe se comportou de boa maneira, tivemos pela frente um jogo muito difícil”, continuou o técnico argentino.
Aos 19 minutos do segundo tempo, Vojvoda colocou em campo Wellington Paulista, Romarinho e Matheus Vargas, buscando dar mais dinâmica e presença no setor ofensivo. O gol da vitória saiu após pênalti bobo cometido pelo zagueiro Maidana, do Sport.
“Na minha visão, meu time sempre deve melhorar. Nós, a partir de amanhã, analisaremos o jogo cuidadosamente e a partir daí, tiraremos conclusões dos nossos erros para corrigir. A intenção das três substituições era refrescar o ataque com jogadores que poderiam nos dar opções nessa posição do campo. Acredito que nessa oportunidade eles se saíram bem”, comentou.
Questionado se o Sport foi o adversário que deu mais trabalho ao longo dos seus dez jogos à frente do Fortaleza, Vojvoda considerou que sim, e explicou o motivo.
“Para nós, para conseguir abrir espaço, sim. Tivemos outros adversários que apostaram mais a nos atacar, este rival fechou suas linhas, é totalmente válido fazer isso e nós temos que saber jogar esse tipo de partida também. Não creio (que o time sentiu falta de um centroavante), nós encontrando com um adversário que se fechou e é sempre difícil abrir através de um gol. Uma vez que consegue fazer o gol, aí tem muito mais espaço. Não foi um só jogador, creio que temos muitas variações no ataque para ter um funcionamento melhor.”
A próxima partida do Fortaleza será contra o Atlético/GO, fora de casa, na quinta-feira (17), às 19h. O Leão chegou a 19 jogos de invencibilidade na temporada, sendo dez com o técnico argentino. São três triunfos seguidos na Série A, igualando feito obtido em 2005.
