O técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, disse que a derrota para o Bragantino, na noite deste sábado (13), em Bragança Paulista, pelo Campeonato Brasileiro, foi ocasionada, em grande parte, por uma falta de interpretação dos minutos iniciais da partida. Segundo o treinador do Leão, faltou ao time um melhor manejo dos primeiros 15 minutos de jogo.
Vojvoda, porém, chamou para si a responsabilidade não apenas da derrota mas também pelo momento de oscilação do time. O treinador reiterou que o grupo segue trabalhando firme e que acredita na força do elenco para superar o momento de turbulência.
“Eu sou responsável também dos momentos ruins da equipe, do time. Sou eu quem comanda este time e estou seguro que temos força para reverter este mau momento. Temos bons jogadores, temos um time comprometido com o clube, com o projeto, com o dia a dia e sigo confiando muito em cada um dos meus atletas”, afirmou.
Sobre o jogo diante do Massa Bruta, o comandante leonino avaliou que, mesmo com a falta de atenção inicial, o Tricolor conseguiu chegar até mesmo mais que o próprio time da casa, porém, o Braga soube aproveitar melhor as oportunidades e saiu vitorioso de campo.
“Tivemos também muitas finalizações, acho até que mais que o adversário, mas o adversário conseguiu os gols. Uma série de finalizações não é o objetivo, no futebol o objetivo é sempre o gol e defender bem. Nós primeiros minutos, o time não defendeu bem, ao meu ver mais por falta de interpretação do jogo do que por erros defensivos e se houve algum erro nessa partida, como houve, eu sou o máximo responsável por isso, mas também sou o máximo responsável por seguir trabalhando, seguir confiando e transmitindo a cada torcedor do Fortaleza que esse time tem compromisso desde o primeiro dia e nesses momentos vai seguir tendo compromisso”, analisou.
Indagado sobre a ausência de Lucas Crispim como motivo da queda de rendimento da equipe, Vojvoda evitou atribuir à ausências individuais a oscilação do time, e disse que cabe a ele resolver situações de desfalque da melhor maneira possível.
“O time do Fortaleza sente a ausência de todo jogador, de cada um deles. Mas isso é do futebol. Como um time, o elenco é composto de 26, 28 ou 30 jogadores. Eu não quero focalizar jogadores que eu não tenho disponível nessa partida, seria muito fácil para mim responder ‘Eu não tenho, nesse caso, o Crispim, não tenho outro jogador’… Eu tenho de resolver os problemas, as situações que acontecem, não tenho que mirar no que não estava disponível. O Crispim logo estará disponível e a partir do momento em que ele estiver disponível eu considerarei se ele pode entrar desde o primeiro minuto ou ajudar a equipe quando nós o necessitemos”, avaliou.
Sobre o que a derrota pode impactar no Clássico, Vojvoda disse que o momento é de trabalhar. Segundo ele, as derrotas geram preocupação, mas também apontam as situações a serem trabalhadas pela equipe.
“Derrotas preocupam e também ocupam. Esses dias serão para análises, para planificação de estratégia e para ocupar-se do momento atual do time. É não desviar nosso caminho e seguir trabalhando como sempre”, finalizou.