O Ceará atingiu a marca de dez jogos de invencibilidade após derrotar o Fortaleza no Clássico-Rei do último domingo. A equipe de Guto Ferreira se aproximou do G6 e vem com moral para a sequência do primeiro turno. Um dos jogadores mais regulares da equipe, o zagueiro Messias, concedeu entrevista coletiva e enalteceu seus companheiros Gabriel Lacerda e Luiz Otávio.
“Primeiramente falar que o Guto e o Ceará estão bem servidos de zagueiros. Quem ele escolher para jogar acho que dará conta do recado. Falando especificamente do Luiz Otávio, não tenho nem palavras para descrever. É um excelente profissional, excelente pessoa. Tem o perfil de capitão do Ceará mesmo. Nesses jogos que ele não jogou eu pude exercer essa função, mas com a volta dele a braçadeira é dele, por essa liderança natural, por toda a história que ele tem no clube”, comentou.
Com a ausência de Luiz Otávio, que acumulou uma lesão e o isolamento e recuperação por Covid-19, Gabriel Lacerda assumiu a titularidade e vem sendo elogiado pela torcida. Porém, o jovem recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso. Com isso, Luiz Otávio deve voltar ao time titular.
“Falar de característica de zagueiro, não tenho nem o que falar do Luiz Otávio. Já se provou para o mundo inteiro como um dos melhores zagueiros do nosso país. Será uma honra, se for da vontade do Guto, ele jogar domingo. É um cara que agrega muito ao Ceará e a nossa equipe. Falar sobre o Lacerda, ele é um jovem que se provou, mostrou muita qualidade, segurança, dar os parabéns a ele e quem o Guto escolher para jogar, pode ter certeza que o Ceará vai estar bem servido”, disse Messias.
Não tenho nem o que falar do Luiz Otávio. Já se provou para o mundo inteiro como um dos melhores zagueiros do nosso país. É um cara que agrega muito ao Ceará
Messias
Sétimo colocado com 22 pontos, o Ceará segue focado em entrar no G6 do Brasileirão. A próxima partida será contra o Atlético/GO, no domingo (8), às 18h15, na Arena Castelão. Messias falou sobre o ambiente após uma vitória no Clássico-Rei.
“Claro que a vitória, em qualquer jogo, gera um emocional melhor, um ambiente melhor. Num clássico, mais ainda. Acredito que com isso vamos ter um emocional, um psicológico mais forte, mais tranquilo para as partidas que vem pela frente. Mas isso não quer dizer que ganhando o clássico a gente vai ganhar todos os jogos. A gente vai ter que continuar se empenhando, vai ter que dar nossa vida, para aí sim ganhar todos os jogos. O fato de ganhar o clássico agrega, mas não garante nada. O que garante é trabalho duro”, comentou.