A Polícia Militar do Ceará divulgou, nesta terça-feira (24), uma nota oficial em que nega qualquer conduta racista por parte de policiais no jogo entre Fortaleza e Fluminense, no último domingo, na Arena Castelão. Em vídeos divulgados nas redes sociais, torcedores acusaram a PM de racismo por conduzir à delegacia um homem que não havia jogado uma garrafa no campo de jogo.
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Essa foi a segunda vez em menos de um mês que torcedores do Fortaleza denunciaram truculência policial em jogos no Castelão. No último dia 6/5, na partida contra o River Plate, pela Libertadores, a reclamação foi por conta de uma ação com gás de pimenta e tiros de bala de borracha. O presidente do clube, Marcelo Paz, chegou a falar sobre o tema em entrevista coletiva.
Após a repercussão do caso do último domingo (22), a Policia Militar do Ceará emitiu uma nota oficial sobre o caso, negando qualquer conduta criminosa.
Confira nota completa
“A Polícia Militar do Ceará (PMCE) informa que um dos seguranças que trabalhava na ocasião identificou uma pessoa como possível suspeita por arremessar um objeto no campo da Arena Castelão – o que se configura crime pelo Estatuto do Torcedor – durante uma partida de futebol, ocorrida nesse domingo (22). O homem foi levado à Delegacia até que se provasse a materialidade do crime, o que não foi comprovado. Por isso, o homem foi devidamente liberado.
Enfatizamos que os policiais militares agiram em conformidade com a lei, visto que, ao arremessarem a garrafa no gramado, o objeto passou próximo ao suspeito, dando a entender que ele teria sido o autor do fato. Para que evitassem tumultos e o caso fosse resolvido, o suspeito foi levado à Delegacia, mas lá os fatos foram esclarecidos. Isso faz parte do trabalho policial, afastando qualquer motivação de caráter racista. Portanto, não houve ilegalidade na conduta dos agentes, tão pouco racismo, delito que a PMCE repudia veementemente.”
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