O gol no Campinense nos acréscimos, no último sábado (25), quando o Bugre foi derrotado pela Raposa por 2 a 1, no estádio Amigão, em Camoina Grande, obrigou a equipe sobralense a vencer o time paraibano por dois gols de diferença no jogo de volta, próximo domingo (3), às 15h, no estádio do Junco, para que o time possa avançar às quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro.
A missão não é das mais fáceis, porém é perfeitamente alcançável. E, para isso, o Cacique de Vale se apega a todos os fatores que possam motivar a equipe a conseguir uma vitória, como o mando de campo e até mesmo os brios feridos por provocações da equipe adversária no primeiro jogo.
“Eu vou dar o meu melhor, o meu máximo, independente do que venha a acontecer e o elenco do Guarany a mesma coisa. A gente vai se dedicar, correr para buscar essa classificação, porque lá eles [jogadores do Campinense] acabaram, no fim do jogo, provocando um pouco a gente e isso tá guardado no nosso coração em relação a isso, mas, dentro de casa quem manda somos nós, o Junco é do Guarany e como eu há falei, quem cair aqui vai ter que sofrer com a gente”, disse o lateral-direito André Mascena.
O jogador lamentou a forma como o Guarany acabou saindo derrotado na primeira metade do duelo contra o Campinense, sobretudo porque o Bugre teve a chance de virar o marcador antes de tomar o gol. Para ele, pequenos detalhes definiram a vantagem para a Raposa.
“Foram detalhes, no final do jogo a gente acabou levando um gol, alguns erros por conta da perna estar um pouco pesada, mas isso é normal do jogo, um jogo pegado para os dois lados, tanto que a gente também teve oportunidade de fazer um gol na bola parada e não conseguimos efetuar em gol e infelizmente voltamos com a derrota”, analisou.
Apesar da derrota, Mascena avaliou que o time esteve bem em campo e acredita na união do grupo, dentro e fora dos gramados, para que o rubro-negro sobralense conquiste seu objetivo e siga vivo em busca do acesso.
“O jogo em si, a gente jogou muito bem. A gente marcou quando tinha de marcar, atacou quando tinha que atacar, foi muito bem em relação ao tempo de saber sofrer e saber atacar o nosso adversário. [Agora] a gente tem que mostrar união dentro de campo, é um correr pelo outro; se um não consegue, eu vou, tiro a bola e depois eu cobro do meu companheiro. Isso que é união, é você correr por todo mundo lá dentro de campo”, concluiu.
O Guarany se representou nesta segunda-feira e realizou trabalhos regenerativos acompanhado dos preparadores físicos do clube. Nesta terça (28), a equipe trabalha em dois períodos, sob o comando do técnico o Vladimir de Jesus.