Uma das equipes mais tradicionais do futebol cearense, o Icasa trava disputa judicial com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desde 2014 e no mês passado recusou uma proposta de R$ 15 milhões feita pela própria CBF. Em entrevista ao repórter Toni Sousa, do site Miséria, neste sábado (12), o presidente da equipe caririense disse esperar uma posição mais forte da entidade máxima do futebol brasileiro.
O clube está em litígio com a CBF por um fato que envolve a Série B de 2013, quando o Figueirense, 4 º colocado naquela disputa, subiu de divisão mesmo tendo utilizado um atleta de forma irregular.
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“As dívidas do Icasa hoje estão em aproximadamente R$ 15 milhões, não teria nenhum sentido aceitarmos uma proposta dessas. O prazo para que haja um acordo é até o dia 15 de julho e espero que até lá tenhamos uma solução para essa questão.”
França, presidente do Icasa
A CBF reconheceu o erro tempos depois, ainda assim o Icasa, 5º colocado, não usufruiu do direito de jogar a Série A. Diante disso foi que a diretoria do Verdão do Cariri resolveu acionar a justiça buscando uma compensação financeira. O processo correu e o Icasa venceu em todas as instâncias até aqui com um valor que gira em torno de R$ 55 milhões. A recusa do Icasa, portanto, justifica-se pelas cifras que o clube busca na justiça.
Sobre a proposta da CBF, França – como também é conhecido o presidente do Verdão – disse: “as dívidas do Icasa hoje estão em aproximadamente R$ 15 milhões, não teria nenhum sentido aceitarmos uma proposta dessas. O prazo para que haja um acordo é até o dia 15 de julho e espero que até lá tenhamos uma solução para essa questão”.
Enquanto isso, o Icasa vive uma indefinição quanto à participação na Fares Lopes 2021. Diante das dificuldades da atual temporada, com uma paralisação que atrapalhou os planos icasianos durante o Cearense, França comentou sobre o momento difícil que o clube atravessa: “só vamos participar da Fares Lopes se houver presença de público ou tivermos patrocinadores suficientes. Passamos dificuldades na 1ª divisão do estadual. Essa paralisação da competição devido ao lockdown pelo Governo do Estado só piorou as coisas pra nós”.
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