O Fortaleza intensificou os trabalhos visando o duelo contra o Bahia, que acontece neste sábado (24), às 20h30, na Arena Castelão. O duelo decisivo vale vaga na grande final da Copa do Nordeste. Para o Leão do Pici, seria a segunda final em três anos, onde tentará repetir o feito da temporada 2019. O zagueiro Juan Quintero concedeu entrevista coletiva e falou sobre a força do adversário vai além do seu sistema ofensivo.
“Penso que não é só Gilberto e Rossi, o Bahia tem um grupo muito bom, muito entrosado, que vem fazendo boas atuações. A gente tem que se concentrar em fazer o trabalho da gente, fazer um jogo bom na semifinal, que é praticamente uma final. Temos que ter cuidado, claro, com as coisas deles, respeitando o rival”, comentou.
Recentemente, Fortaleza e Bahia realizaram dois jogos marcantes. Ainda pelo Brasileirão 2020, o Esquadrão ganhou por 4 a 0. Já na Copa do Nordeste desta temporada, pela fase de grupos, o Leão levou a melhor por 2 a 1. Para Quintero, o jogo deste sábado será novamente difícil.
“Vai ser um jogo complicado, difícil, mas que temos que fazer o que a gente treina, a ideia que quer o professor, colocar no campo de jogo. Taticamente, estar bem posicionado, jogar quando tiver que jogar, marcar quando é para marcar, estar muito concentrado. O foco vai ser fundamental, são jogos que passam por detalhes. Concentração é algo que nunca falta aqui, que é entrar 100% com raça, vontade. A mentalidade desse grupo é essa”, destacou o colombiano.
Quintero é cotado para começar entre os titulares, já que Wanderson não poderá atuar por questões contratuais. Assim, é provável que o camisa 3 faça dupla com Marcelo Benevenuto. É possível que o colombiano jogue pela esquerda, posição em que não costuma atuar. Mas para ele, não há problema. Além disso, Quintero comentou sobre a concorrência na posição.
“Minha preferência é onde sempre joguei, pela direita. Mas se tem que jogar pela esquerda, aqui já atuei em partidas passadas pela esquerda. Não tenho problema com isso. (…) Praticamente sempre joguei como titular aqui. Eu pessoalmente trabalho para jogar, sempre em minha carreira, no passado, fui titular também, sempre que estava em um clube na minha seleção. Sempre trabalho para isso, mas é uma decisão do treinador. A gente tem que trabalhar no dia a dia e ele toma as decisões, temos que respeitar. Acho bom que chega competência, gente de qualidade, os zagueiros que estão chegando. É para o bem do clube. Quem estiver na melhor condição o treinador vai falar: esse vai jogar.”