O reencontro do Fortaleza com seu torcedor não foi com o resultado esperado. O Tricolor de Aço foi derrotado pelo Atlético/GO, neste sábado (2), por 3 a 0, pelo Brasileirão Série A. Os gols foram marcados por Felipe (contra), Baralhas e Montenegro. Na Arena Castelão, a torcida do Leão voltou a marcar presença após mais de um ano e meio. Wellington Paulista e Bruno Melo tiveram gols anulados pelo VAR ao longo da partida.
Com este resultado, o Dragão encerra uma sequência de cinco jogos sem vencer. O time subiu para 10º com 30 pontos. O Fortaleza segue em terceiro, com 36 pontos. Além de perder a chance de assumir o segundo lugar, ainda corre o risco de descer para quarto.
Na próxima rodada, o Fortaleza enfrenta o Fluminense, fora de casa, na quarta-feira (6), às 21hh30, no Maracanã. O Dragão entra em campo no mesmo dia, mas às 19h, contra o Athletico/PR, no Antônio Accioly.
Fortaleza vacila na defesa e sofre o gol
O primeiro grande lance do jogo aconteceu aos 16 minutos, João Paulo chutou de dentro da área e Felipe Alves fez grande defesa. Pouco depois, falta levantada na área, Felipe Alves saiu muito mal, não achou nada e a bola pegou no volante Felipe. O Dragão abriu o placar com gol contra. Aos 24′, escanteio para o Leão. Após desvio no meio, Wellington Paulista cabeceou de peixinho e fez o gol. Porém, a arbitragem anulou o gol por impedimento após revisão do VAR.
Ainda durante o primeiro tempo, João Paulo ganhou da marcação na ponta esquerda e, mesmo sem ângulo, bateu no canto. A bola pegou na trave. Em seguida, o Fortaleza respondeu. Bruno Melo teve uma boa oportunidade, com um chute perigoso, mas o lance foi invalidado. Aos 36 minutos, Éderson arriscou um chute de longe e Fernando Miguel espalmou por cima. Outro embate entre os dois aconteceu novamente. O volante do Tricolor arrematou rasteiro e o goleiro encaixou.
Outro gol anulado, muita reclamação e vitória do Atlético/GO
Na volta do intervalo, o Fortaleza buscou ser mais incisivo no ataque. Com esta outra postura, Bruno Melo cabeceou e Fernando Miguel segurou. O Atlético parava o jogo com atletas caindo no gramado. Aos 13 minutos, Yago Pikachu cobrou falta com categoria, Bruno Melo cabeceou firme, no canto, balançando as redes. O árbitro marcou impedimento de W. Paulista, que disputou em cima com Willian Maranhão. A revisão gerou muita reclamação dos torcedores e de Vojvoda, que recebeu amarelo.
Após chute de W. Paulista, a bola bateu no braço do defensor do Atlético/GO e foi para escanteio. O toque aconteceu fora da área e o árbitro seguiu com a marcação inicial. O jogo estava quente e com muita reclamação. Aos 29′, cruzamento ada direita e Romarinho chutou muito mal. No lance seguinte, gol do Dragão. Matheus Vargas não conseguiu tocar corretamente, Baralhas recuperou a bola e soltou uma bomba, sem chances para o goleiro.
Com a desvantagem, Vojvoda colocou o time pra frente, mais ofensivo. Entraram Ángelo Henríques, Igor Torres e Robson. O Leão seguiu pressionando na reta final, buscando cruzamentos. Porém, nos acréscimos, Montenegro arrancou e chutou cruzado, no canto, anotando o 3 a 0.
Ficha Técnica
Local: Arena Castelão
Público: 2.785 torcedores
Fortaleza: Felipe Alves; Tinga, Benevenuto, Titi (Igor Torres); Pikachu, Felipe (M. Vargas), Éderson, Lucas Lima (Robson), Bruno Melo; David (Romarinho), W. Paulista (A. Henríquez). Téc.: Vojvoda.
Atlético/GO: Fernando Miguel; Dudu (Arnaldo), Wanderson, Éder e Igor Carius; Matheus Barbosa (Baralhas) e Willian Maranhão; André Luís (P. Henrique), João Paulo (Montenegro) e Ronald; Zé Roberto (Janderson). Téc.: Eduardo Souza.
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)
Assistentes: Cipriano da Silva Sousa (TO) e Fernando Gomes da Silva (TO)
VAR: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Gols: Felipe [contra], Baralhas, Montenegro (AGO)
Cartões Amarelos: João Paulo, Fernando Miguel, W. Maranhão, Igor Cariús (AGO) / Vojvoda, Éderson (FOR)
Qual foi a análise da crônica esportiva dos gols anulados , cai cai do adversário e arbitragem tendenciosa deste mala chamado juiz de futebol.
Observem , como de praxe no 2o turno times do Nordeste que estão no G4 começam a ser perseguidos pela CBF para dar lugar aos gigantes individuais e sem qualidade técnica.